Estamos vivendo um momento único onde o tema "Inclusão" faz parte de diversos debates, seminários, congressos e fóruns, por isso, temos a obrigação de trazer contribuições para que esse instante presente seja por demais significativo. Não importa o tamanho da bandeira que nos propomos a defender,nem o número de adeptos que consiguimos mobilizar, muito menos , se teremos ou não suporte financeiro para impulsionar nossos projetos... o que realmente tornará significativo nossa trajetória será a atitude dos primeiros passos. Parafreseando Mandela:
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."
Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."
É esse ensinar a amar e respeitar o outro que faz parte daquilo que chamamos "educação". Temos que acreditar no poder da educação como ferramenta capaz de transformar o imenso universo das desigualdades sociais. Se hoje as escolas e universidades representa um espaço majoritariamente branco, é chegado o momento de nos aprofundarmos nessa invisibilidade e refletirmos sobre essa desracialização que insiste em ratificar que no Brasil não existe racismo. Essas reflexões, tão necessárias no meio acadêmico,tem que partir de pessoas comprometidas com a temática da inclusão e , acima de tudo, de pessoas que repudiam atos e atitudes racistas que persistem em discriminar pessoas levando em conta apenas o pigmento de sua pele.
Mestre e doutoranda na temática étnico-racial
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